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domingo, 22 de janeiro de 2012

PROF. JOSEMAR DORILÊO - BRASILEIRO EM BUSCA DE UM DIGNO PAÍS.






Sou um brasileiro que se manifesta com a devida preocupação e inquietude em relação à educação neste país.

Árduo trabalho é o rumo pelo qual esta tem que tomar para destacar-se com firmeza perante aos diversos discursos que a tiram a importância.

Claro está, a verdadeira e boa educação, aquela capaz de fazer do homem um ser pensante e questionador, a qual levou o mesmo a evoluir-se através dos séculos, não pode conviver em meio a ruínas, entre as decisões apressadas e injustas – pois, se não há solidez suficiente na alma para sustentar ideias firmes e buscar com empenho a verdade, a educação nos resulta insípida, sem atrativo.

O que determina e qualifica um povo, não é precisamente o aspecto técnico e nem o político, mas um todo aparato educacional com ideias metafísicas, morais e históricas capazes de servirem para a guinada do desenvolvimento intelecto e social deste.

Atingir altos índices de alfabetização que apenas servem para aumentar a popularidade e a aceitação do governo, não pode ser a sua meta governamental, e sim priorizar a qualidade do ensino.

Como cidadão devo manifestar-me contra ou a favor daqueles que se prestam a nos governar. Como brasileiro trabalho e busco empenhar-me no papel social em prol da população, participando das mais diversas ações voluntárias para contribuir na estrutura deste país.

Nasci em Cuiabá... já morei em Fortaleza e hoje resido em Salvador. Experiências no campo educacional obtive no decorrer da vida e tais só me fizeram acreditar ainda mais na importância do ensino. Por isso, desde cedo, orientei-me por muitas vezes numa ideologia de luta e de mudanças. Trabalho na defesa de uma política sócio-econômica, capaz de transformar. Pois creio que o importante é ter uma consciência de luta, de justiça e de ajuda ao desenvolvimento social e educacional do Brasil.

No país, há considerável perda de recursos, sob a forma de exportação de capitais, importações desnecessárias, desenvolvimento de setores não-prioritários, desemprego e subemprego que, a princípio, poderia ser evitado. Os recursos assim poupados constituem um excedente acumulável que, uma vez reinvestido, tende a se reproduzir e ampliar. A verdadeira dificuldade está em mobilizar esse excedente, pois a interferência no uso desses recursos costuma contrariar interesses que, muitas vezes, encontram-se representados com muita força junto ao poder.

A guinada para o desenvolvimento deve ser precedida por mudanças políticas profundas ( especialmente a conquista da independência política e a formação de governos que coloquem o desenvolvimento nacional como objetivo principal ); a partir daí deverá fortalecer a ideia de “desenvolvimento”, um processo de transformação estrutural com o objetivo de superar o atraso histórico em que se encontra o Brasil e alcançar, no prazo mais curto possível, o nível de bem-estar social dos países considerados desenvolvidos. Só chegaremos a tal meta, se for implantada uma educação ampla, irrestrita e de qualidade – capaz de abrir novos rumos de conceitos, ideias e realizações.

Desejo chegar ao ano de 2022 - e não apenas comemorar meros 200 anos de um tal grito arranjado de liberdade, mas comemorar a verdadeira INDEPENDÊNCIA das mazelas, dos atrasos, da favelização, da violência e de um analfabetismo histórico e enraizado em nossos padrões que não nos fazem crescer como uma sociedade mais estruturada e capaz de buscar pelos seus direitos e ideais. Esse é o país que quero.

Eu, professor Josemar Dorilêo – em nome de todos, exijo uma devida responsabilidade para a questão. Pois quero com orgulho viver em um país de alfabetizados e sem fome, onde prevaleça a justiça.

Saiba governante, o Brasil não é de uma pessoa ou de nenhuma só entidade ou partido. Ele é além de meras vaidades e particularidades. É a pátria-mãe de muitos. Por isso, venho pedir-lhe o devido comprometimento com a população brasileira, em colocar de fato em prática mecanismos para se criar cidadãos capazes de fazer, questionar e de mudar. Valorize cada cidadão - não através de políticas assistencialistas, mas crie e desenvolva sólidas possibilidades para que ele viva bem dentro de uma sociedade digna e justa. Estarei atento à vossa pessoa e aos seus atos e lutarei naquilo que for preciso para ajudar o meu, o nosso país.


Prof. Josemar Dorilêo

Em nome da Educação e do Conhecer.

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