
Líderes
mundiais encerraram no Rio de Janeiro no dia 22/06/2012 a Conferência das
Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20,
assinando uma declaração que se pauta pelo mínimo denominador comum.
O documento, considerado fraco pela sociedade civil, não traz
metas nem prazos, mas uma série de adiamentos e pedidos de estudos. O texto diz
que os padrões de consumo precisam mudar, mas não afirma como isso vai
acontecer - em vez de disso, diz que os
países vão estudar o assunto. Em vez de estabelecer um fundo de financiamento
para ajudar os países menos desenvolvidos, afirma que será estudada uma maneira
de arrecadar dinheiro de fontes diversas -- em outras palavras, vão passar o
chapéu e ver quanto dinheiro irão conseguir.
O governo brasileiro, líder das negociações, afirma que o documento foi uma
vitória diplomática, e que era o "acordo possível". Por diversas
vezes, durante a conferência, a delegação brasileira afirmou que as conversas
entre os países estavam difíceis, e haviam vários pontos de desacordo.
Veja abaixo alguns dos pontos da declaração final e o que os
chefes de Estados estão se comprometendo a fazer:
Esperava-se que a Rio+20 forjasse metas em áreas centrais, como
segurança alimentar, água e energia. Mas havia poucas expectativas de que
produzisse um conjunto definido de medidas mandatórias com prazos porque os
políticos estão mais preocupados com a crise financeira mundial e a agitação no
Oriente Médio.
O acordo propôs o lançamento de
um processo para se chegar a um acordo sobre Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS), que provavelmente vão se basear e se sobrepor à atual rodada
de objetivos conhecidos como Metas de Desenvolvimento do Milênio, que membros
da ONU concordaram em buscar até pelo menos 2015.
"Resolvemos estabelecer um
processo intergovernamental inclusivo e transparente sobre as ODSs que está
aberto a todos os interessados, com vista a desenvolver os objetivos de
desenvolvimento sustentável global a ser acordado pela Assembleia Geral das
Nações Unidas em setembro", diz o texto.
Os objetivos também devem ser
coerentes e integrados à Agenda de Desenvolvimento da ONU depois de 2015, diz o
acordo.
Um grupo de trabalho com 30
integrantes decidirá um plano de trabalho e apresentará uma proposta para os
ODSs à Assembleia Geral da ONU em setembro de 2013.
Algo terá que urgente ser feito - caso não seja adotada
ou em última instância, não seja colocada de fato em prática uma política
ambiental eficaz, a situação só irá agravar.
Cabe aos órgãos competentes aumentar a fiscalização
para não perdermos o que ainda resta de algo tão importante e fundamental para a
população em geral, as nossas florestas.
Medidas
simples como desligar as torneiras para não desperdiçar água e separar o lixo,
podem ajudar na preservação do meio ambiente. Faça isso e colabore com o mundo,
preserve a natureza. Agindo dessa forma haverá a continuidade da espécie
humana...o Planeta Terra agradece.
Prof. Josemar Dorilêo.
Em nome do
verde.